quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

“Meus sonhos Pontilhados num céu de estrelas mortas”





...E a morbidez
Que poderia endurecer
Este verso
É quebrada
Quando no universo
O meu amor
Diz-me em silêncio e sorriso
Que ali no céu
Estão apenas
As luzes
Do que um dia
- remotamente contado
nos cálculos dos sábios –
Foram estrelas.
Por isso
Ter meus sonhos
Pontilhados
Como estrelas mortas
No céu do meu amor
Solto na amplidão
Não é mórbido
É poder iluminar-me
Nesta silenciosa escuridão
Que inunda
Sua vertiginosa
Imensidão.

(Para você, inatingível e dúbia imensidão)

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