quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

XIV

Outra hora,
pouca lua,
muita aventura,
aquele nada
sobre a dor...
Ele usa menos
um triste fim.
Toma tudo de mim.

XIII

Difícil manha.
Veio ele na forma do mistério.
Qual musica triste,
fora do claro passado.

Ainda no silencio,
esta tudo luz.

XII

Solidao.
Lagrima, sal.
Entra alem do espaco,
pouco que sai,
paixao, presente.
Corre quase doce
vive como festa
tempo sobre trabalho,
guarda uma amarga amostra,
dentro fica escuro,
pouca ideia de como volta
nossa solidao.

XI

Azul vazio
perde boa arte
mostra quanta fantasia
olho visto
sempre tal delicia,
no espaço sobre aquele partir.

X

Com triste escuro
quem agora prende o silencio
deve todo mau fora do vazio
e toda dor da na luz.

IX

Uma manha com aquela alegria,
sua delicia...
Homem de longe,
musica no corpo...
Quis um brilho de mar, de sal...
O doce calor.
Toda paixão vive em mim.

VIII

Partir mostra saudade.
Mulher rosa onde sou.
aquele beijo,
passado já tarde,
vira presente,
nunca acaba assim...

VII

Olho ela,
a chuva irmã.
Tenho sonho
cheio de festa...
Verdade, e você.
Solidão esta forte,
firme feito um suspiro.

VI

Aquilo e ninguém
desde hoje comigo.
Somos sempre jardim,
porta para a minha fantasia,
verão prende nosso verde,
livre flor, e mais um pouco...
veio depois melhor amiga,
a noite, sem muita lua.

V

Diz, delicia.
Vê musica.
Somos hoje uma diferença.
Sai a verdade,
a ideia fala livre.

IV

Coração porta livre,
onde você esta de ninguém.
Estamos quase dentro azul.
Diz agora amor,
somos de longe uma festa verde?
Nada se prende,
tudo se acaba.

III

Noite do mundo mau feito.
Ainda assim cai suave,
onde ao meu lado
meu amigo diz fortes verdades.

II

Suave verão
em brilho e verdade.
Perto estamos
com possível espaço,
quase tenho os nossos sonhos.
Nenhum futuro se diz agora.

{...}

Se o futuro
já vira verdade,
tem nosso corpo
como espaço.

Poesias de geladeira

Pão
sobre o corpo
nu.
Come!
tenho aquela saudade,
a real liberdade,
o sol do sal da terra
na minha boca.


(antigo e efêmero projeto de garota egotrip que um dia eu amei, e que consistia em fazer poesias com palavras, sinais ortoraficos e letras soltas feitas de imã para geladeira, iniciado e findado entre 2002 é 2003 em Olinda. Toda e qualquer pessoa er convidada a deixar ao menos uma frase, e depois as poesias eram copiadas num caderno de folhas de rascunho amarradas com uma fita vermelha de cetim, e depois as peças as eram embaralhadas novamente pelo corpo da geladeira, que eu gostava de chamar de Gertrude.
 Estas publicadas aqui, foram as que eu escrevi, e mantive a edição original, sem retoques para melhores e adequadas compreensões)

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