Solidao.
Lagrima, sal.
Entra alem do espaco,
pouco que sai,
paixao, presente.
Corre quase doce
vive como festa
tempo sobre trabalho,
guarda uma amarga amostra,
dentro fica escuro,
pouca ideia de como volta
nossa solidao.
Uma manha com aquela alegria,
sua delicia...
Homem de longe,
musica no corpo...
Quis um brilho de mar, de sal...
O doce calor.
Toda paixão vive em mim.
Aquilo e ninguém
desde hoje comigo.
Somos sempre jardim,
porta para a minha fantasia,
verão prende nosso verde,
livre flor, e mais um pouco...
veio depois melhor amiga,
a noite, sem muita lua.
Coração porta livre,
onde você esta de ninguém.
Estamos quase dentro azul.
Diz agora amor,
somos de longe uma festa verde?
Nada se prende,
tudo se acaba.
Pão
sobre o corpo
nu.
Come!
tenho aquela saudade,
a real liberdade,
o sol do sal da terra
na minha boca.
(antigo e efêmero projeto de garota egotrip que um dia eu amei, e que consistia em fazer poesias com palavras, sinais ortoraficos e letras soltas feitas de imã para geladeira, iniciado e findado entre 2002 é 2003 em Olinda. Toda e qualquer pessoa er convidada a deixar ao menos uma frase, e depois as poesias eram copiadas num caderno de folhas de rascunho amarradas com uma fita vermelha de cetim, e depois as peças as eram embaralhadas novamente pelo corpo da geladeira, que eu gostava de chamar de Gertrude. Estas publicadas aqui, foram as que eu escrevi, e mantive a edição original, sem retoques para melhores e adequadas compreensões)
(...) este é o espaço negro onde deixo eternizada a loucura da minha alma. Pode ser que em meio a um surto eu apague tudo, e nenhuma luz minha seja vista. Porque às vezes eu sinto necessidade de me apagar, me excluir, sem aviso prévio, e sem explicações que levem a detalhes corrosivos. Obrigada a quem tem vindo aqui.