sábado, 8 de maio de 2010

Pelo avesso sou  o meu contrário.
Isso eu já disse numa outra voz masculina apenas nas palavras escritas.
O meu contrário  é o meu consciente, o meu inconsciente é o meu avesso.
Muitas de mim preferem o silêncio, mas eu aqui, agora, e enquanto estiver sendo essa uma de mim mesma, não me incomodo com o barulho que o mundo maquinalmente humano produz.
eu apenas me abstraio, conecto-me com os meus segredis dentro dos meus refúgios.
Ainda assim, me é pasificamente um tanto quanto difícil, me abstrair dos sons das tantas gentes carentes de si mesmas.
O que me trouxe até aqui foi a necessidade de questionar como essa parte de mim surgiu e depois de superfiialmente sepulcrada, ressurgiu.
Eu ressurgi, ou fui resgatada pela Vamp Vingadora?
Como ocorre esse processo de retorno de uma parte que é o anjo avesso de mim mesma  mesmo não abandonando quase nada do lado bom de mim?
Os elementos externos influenciam demasiadamente eficazes para trazer à tona do consciente coletivo o meu inconsciente sujestivo?
Talvez sim.
O consciente coletivo gera o Mito.
Mesmo que esse Mito, depois da ascensão tenhaque aer quedado ao fracasso do inexplicavel ou abandonado ao seu absolutismo obsurecido pelo inconsciente afetado de cada indivíduo.
Daí por diante proliferam-se os medos, e é deflagrado veladamente, até mesmo, inconscientemente:
MORTE AO MITO.

Eu sou um Mito de mim mesma. Fico adormecida na anima dos meus interiores, cheio de portinholas, algumas com a praticidade de vai-e-vens, e outras ainda bem trancadas, por fora, nunca por dentro.
E assim, como uma bela que despertada  do seu sono encantado, protegida dos bens e dos males da vida exterior, apenas dormitando, não atuante, porém participado do todo involuntariamente, tornando-se vulnerável, sua única proteção é a ignorância de sua existência, o Dragão do Inconsciente - que pode não passar , em imagem, de uma riança  aparentemente frágil, contando apenas dois anos nos cálculos arbitrários que o mundo exterior teima em fazer EXATO - à frente da porta, mas sem ocultá-la das ações do mundo EXTERIOR.
O Dragão não é enfrentado diretamente, aparentemente ele pode pareer inofensivo, e o é, dentro do seu mundo sem anomalias estéticas ou éticas, porém apesar dessa alusiva fragilidade, pode ser levadoa contatos externos e extemos, e numa atitude de auto-defesa, reveste seu medo de intuitiva reação e pode abandonar a porta que guarda determinada persona, que é apenas uma donzela que dorme enquanto cresce.
Pode acontecer da donzela ser despertada por um conflitante sistema de Salva-Vidas co pretensões próprias, como quem corre por uma consagração qualquer, de valor emblemático ou meramente mateial.
De uma dessas portas eu saí, porque do lado de cá, no consciente, alguma ação ou situação abriu a minha porta, e o Dragão, em desafio abriu caminhos, não sem cobrar a intromissão e não sem regatear comigo as minhas reações perante os meus reagentes.

A questão foi respondida?
Teoricamente, talvez sim, mas é preciso entrar naqueles compartimentos onde o Dragão pôs uma trava por fora e protege as belas que dormem enquanto se preparam para receber a fera que por ventura driblar ou conquistar a benevolência do Dragão, porque confiaça é moeda de valor extraordinário, e o Dragão não a usa em vão. Quando isso acontee, as conseuencias podem não ser as esperadas.
Pode, por exemplo, fazer voltar a dormir uma Rute, e deixar que seja despertada uma donzela pouco condizente com os moldes sociais, assim, como Eu,




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sexta-feira, 7 de maio de 2010

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tá prá lá do rochedo.

abaixo do abismo

causando abalos

repercutido em sismos…

No fundo há a imensidão do desconhecido

o tempo decorrido

dentro de um templo corroído…

é o absurdo do tudo

a existência do nada

e a cada página virada

é um mergulho, ou uma guinada…

e o tempo renova a cada passagem

o retorno ao encontro da imagem

que se reflete no espelho,

seja submergindo ou emergindo

para fora do conhecido caíndo dentro do alheio.

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