quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

eu falo para quem finge nao me escutar?

Talvez eu apenas imagine que alguém finge que não me escuta.
Quem me ouve então?
Talvez alguém que tema a minha incauta persepcao.
Eu encontro caminhos como eletrodos ligando Um a outros seres.
quando tento chegar mais perto, então somem todos.
Cai a energia do entorno, e em mim quase tudo se acende,
não fosse o benéfico malefício das duvidas escurecidas pela solidão do ato
de buscar respostas sem querer mencionar as perguntas.
Há um medo equacionado entre mim e quem eu imagino que finge que não me ouve.
Quem tem cabeça em quebrados fragmentos, monta a imagem que melhor se aludir ao seu mundo real.
Perdi-me, e já faz algum tempo, dentro da complexidade de entender usando apenas os meus próprios recursos imaginários ou não.
O Leão pertence a algum capitulo da historia de vida do Dragão?
Eu imagino que sim, e nisso há um conflito que não e apenas meu.
A omissão e o paliativo que ambos usam para me deter, mas eu venho caçando-os dentro
das parcas informacoes.
Uma fotocopia de uma pata em pedido de perdão um dia prometido por escrito.
Eu aceitei, sem questionar a intenção, eu já havia esperado desde então que algo assim me fosse dado como prova da co-existência entre o Leão, Um Símio,e Um Dragão que deixava pegadas humanas num terreno imaginário.
Imaginários mundos em colisão ou juncao... eu apenas acreditei nas pegadas que me foram mostradas, eu as segui, e agora que cheguei aqui, parece que essas pegadas querem nunca ter existido para mim.
O que fazer com o resto da historia se eu ainda não sei o que esta por vir?
Qual a finalidade das demonstracoes tímidas, temerosas e atabalhoadas do Leão?
O que ele pensa que ainda pode esconder de mim?
Não há retorno ao principio para que o conteúdo do continuo seja restaurado e tudo fique tão límpido quanto um sonho após um banho de realidade. Talvez não soe tão límpido a principio, mas absorveria o caos em que esses seres se encontram dentro e fora de mim.
Todos silenciaram agora. La fora estou tão só quanto dentro daqui, dessas paredes que não sei, mas imagino, que finjam, sejam escutadas apenas por mim.

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