Chega à garganta o estômago.
Nada mais me (des)encanta.
Nem um canto de ingênua sereia.
Nem a trama dessa teia,
em que sou presa por mim mesma...
A acidez corrói o esôfago.
Queria que alguém me dissesse:
"Falta pouco, falta pouco..."
Mas nada mais se acelera,
os venenos congestionam a traquéia,
e é só isso que acontece.
Meu corpo por hora padece,
dos castigos que imponho a mim mesma...
Síncope, sinícope, sínica...
Há 14 anos