terça-feira, 2 de dezembro de 2008

de dentro do meu pequeno e confortavel pedaco de universo....

(...) Estou num momento reflexivo e quero filtra-lo, e isso já vinha fazendo caminho dentro da minha cabeça em passos de discípulo, agora há a leveza na determinação e aprendizado tranquilo e continuo em tranquilos passos de monge que segue...
Caminho então também flertando coma ironia disto estar se dando aqui, numa megametropole em sonho realizado despreparadamente, e me sabendo próxima - apesar de apenas geograficamente - de dois seres que me fizeram rever conceitos e abrir a guarda para saber abrir as portas.
Um anjo e Um duende. Cada um com a sua cota de aparição neste caminho que se bifurcou dentro de mim quando conheci o anjo em Olinda, e se intensificou quando escutei o duende dizendo dos mundos em que vive.
Agora ambos me fecharam suas portas-passagens, das quais eu tenho as chaves, mas não pretendo abri-las.
Porque parece-me que eles não tem mais nada para me dizer ou mostrar, ou simplesmente nao me queiram escutar...
E talvez porque já esteja na hora de eu caminhar com as minhas próprias quebras de conceitos e perplexidades para com o vazio que preenche mundos outros.
Ainda não sei que tolos conceitos ainda me pesam os gestos, mas hei de encontra-los e destrincha-los, como quem come um espaguete ao suco, em molho criado por si mesmo, mais denso, ou mais leve, e devora-lo saboreando a sabedoria no paladar da mente que tudo metaboliza.
E como Nada esta definitivamente definido, o Tudo, que nunca se Perde, e' uma indefinida variante de transforma coes.
Assim e' que me recrio.

Seguidores