sábado, 20 de fevereiro de 2010

Forças opostas


"Agora tem um olho fixo
Quase como uma interrogação.
Qual é a cor dos seus olhos?
Eu os via negros...
Tempestade de mar intenso...
Agora sonho em castanho escuros
Como as folhas dos Carvalhos
na noite sem destino, sem futuro...
Esse gostar tem futuro?
O seu lado obscuro,
O meu querer inseguro...
Qual a cor da sua verdade?
Não há...
Eu vejo seu olhar, e perdida
Tento encontrar em versos,
Paisagens, mensagens, fotos, notícias,
O que de você que eu não sei ter,
O seu lado imerso
Incauto, inconteste...
Eu mudo de cidade
Ou é você, trocando a identidade?
Eu corro cerrado,
Eu bebo garoas,
Eu circundo os seus mundos,
Eu tenho apenas um nome,
E você pode chamar...
Eu tenho apenas uma cor nos olhos,
Eu tenho apenas esse meu amor
Descendo valas,
Escorrendo em lavas,
Petrificando incertezas...
Você pode ir e voltar,
Eu não, espero, esperneio,
Chamo seu nome em devaneios...
Seu nome verdadeiro
Que eu nunca posso falar."

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