quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Esconde-esconde.





Quantos nomes você tem?
Em quantas Casas você mora?
E por que eu querendo-te tão bem,
Tu abres as portas,
Mas me deixas de fora?
Quantos mundos você cria,
Nos seus jogos de analogias,
Sem hiatos, interligados,
Em fluxo contínuo,
Do seu dia-a-dia
Quase todo digitalizado?
Quantos moldes têm os modos seus?
Quantos dedos em cada medo?
E por que, (a) Menina dos olhos (a)teus,
Quando abro a porta sua,
Ela muda de segredo?
Todas as tentativas frustradas.
Tantas vezes entrei e sai daquela casa,
Onde minhas narrativas estão guardadas...
Agora a visito no escuro,
E tu, ainda estás lá,
Com a tua porta vermelha fechada,
E a chave na porta,
Convidando-se a ser visitada...
Eu no escuro fujo ou urro.
Sem que o silêncio seja quebrado,
Lá, naquela casa...
E agora que novamente me dás asas,
Tu abres as portas,
Mantendo-te visivelmente,
Para mim fechada.






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