sábado, 20 de fevereiro de 2010

Besouro

Nem tudo que reluz
te traduz, meu ouro...
tesouro...
Te trago em brasas,
trago tuas asas.
És um ilusionista
com este "jeito" individualista
revelado em páginas atraentes.
Sei... Sabes... Sentes...?
Tens asas, sim,
ai de mim.
Tens asas...
Voas e sobrevoas,
meu pensamento,
meu firmamento,
meu nascedouro,
E em mim entoas,
coisas vis e boas.
Pousas,
Ousas...
És de um silenciar estrondoso,
És perigoso,
És venenoso,
És chama, ira e gozo.
És meu metal,
És meu aliado natural,
És meu sol e meu sal
És meu estouro.
Besouro.

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